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13/18
O Segredo do Google Negro
Durante a semana, o trabalho foi intenso, mas todas as cirurgias tiveram êxito. As equipes comemoraram, enquanto em salas de recuperação de alto nível, pessoas simples recebiam tratamento especial. Ali permaneceriam até o fim da recuperação, com tratamento e cuidados que não teriam jamais em hospitais da rede pública, assim como em muitos particulares.
Enquanto isso, em outro setor, estava prestes a começar a parte mais sombria e misteriosa. Depois deveri ficar todas as fichas dos “voluntários” e os resultados de exames médicos, e sendo constatado pelo “setor de qualidade” que tudo estava em ordem, um relatório era enviado ao Dr. Schneider, que então assinava a liberação para início dos trabalhos finais que antecediam os eventos.
Com a liberação assinada, um gás inodoro e incolor era liberado via ar condicionado em todos os subdiretórios, onde se encontravam as “unidades”. Sem se aperceber do que estava acontecendo, os jovens absorviam o produto que penetrava pela respiração diretamente em suas correntes sanguíneas, levando instantaneamente todos a uma espécie de transe. Quando o gás, por fim, era retirado dos subdiretórios, tudo que restava era uma espécie de zumbilândia, com dezenas de jovens parados e olhares fixos, meros mortos vivos, sem qualquer movimento espontâneo ou controle de seus atos. Não obstante, plenamente cientes de suas ações e tudo que acontecia ao seu redor, embora sem nenhum controle que os impedisse. Era como se não passassem de meros espectadores em seus próprios corpos submissos.
A um comando de despir-se de suas roupas, a obediência era imediata e mecânica, embora não o quisessem fazê-lo. Acionado um botão no centro de controle, as portas de aço se abriam e todos recebiam ordens para deslocar-se em fila na parte externa. Uma fila interminável de garotos e garotas nus e sem nenhum controle sobre suas próprias mentes e corpos, embora conscientes.
Uma música suave e inebriante envolvia todo o ambiente, enquanto luzes multicoloridas piscavam incessantemente, aumentando a sensação de vazio e dependência incondicional.
Enquanto isso, sob a observação atenta das câmeras, cada rosto era fotografado e analisado. Se o olhar vacilava, isto era um sinal de que a “unidade” não estava cem por cento.
Separada das demais, recebia uma dose extra por meio de um inalador, completando o ciclo escravizante.
Finalmente, uma voz calma e suave era ouvida por meio de um alto-falante.
– Sigam em frente, meus filhos. Vão de encontro à luz.
E as filas iniciavam uma marcha preguiçosa em direção ao fim de um longo corredor que ia se desviando para a direita onde uma luz muito intensa piscava hipnotizante a partir de uma abertura circular acima de uma porta automática de aço, divisa entre o setor humano e a JIA, ou ”Jurisdição de Inteligência Artificial”.
Se olhos humanos pudessem ver a partir de dentro, entenderiam toda a ação macabra que ocorria assim que “as unidades” adentravam o espaço restrito.
O processo totalmente robotizado era muito eficiente nas decapitações rápidas. Mal os corpos caíam sobre a esteira, mãos mecânicas estiravam seus braços e pernas, separando-os com cortes perfeitos. Numa habilidade impressionante tudo já ia sendo despachado na devida ordem. No passo seguinte, órgãos eram retirados e separados, para aproveitamento ou para o forno de incineração. E assim seguia o processo até que a fila inteira por fim acabasse. No fim de tudo o que restava era a matéria já pronta para a última etapa, na qual era moída juntamente com carne bovina e por fim despachada para o frigorífico, de onde saía a liberação para o último processo, ou seja: o consumo.
Todo o sangue acumulado seguia para um reservatório, onde num percentual menor, era misturado a inúmeros outros produtos, entre os quais a maior quantidade era composta de álcool puro. Após um intenso trabalho de fervura em enormes recipientes numa elevada temperatura, o produto era resfriado e depositado em barris de madeira, que eram deixados num porão escuro. Uma parte desses barris seria distribuída nos eventos públicos. Mas havia o depósito com os barris antigos, nos quais a porcentagemde sangue era mais generosa e ousada que o produto do estoque reservado ao Google Negro. Estes eram reservados à elite. Somente para ocasiões especiais, às quais estava incluída “A Noite dos Lordes”.
14/18
O Milagre da Sociedade Canibal
E assim, no dia 25 de outubro, o evento aberto ao grande público tinha início com todas as especulações, polêmicas e expectativas que o precediam, rondando-o desde sempre. E na medida em que as especulações aumentavam, aumentava também o número de pessoas que queriam conhecer, participar e provar os deliciosos sabores ali oferecidos. Almoços, jantares, petiscos, espetinhos, cachorros-quentes, pizzas, esfirras, pasteis etc. Enfim, uma estonteante variedade de alimentos dos mais populares aos mais sofisticados. Sabores tão originais e diferentes que ninguém conseguia desmistificar o segredo de suas receitas misteriosas e tão sedutoras. Mesmo renomados chefes de cozinhas e entregavam ao prazer quase enlevante daquelas delícias, absolutamente deslumbrados com sabores que pareciam ocultar propositalmente um certo mistério, aliado a suaves pitadas de culpa e remorso, como que implorando para ser desvendado e liberto de seu enigma intrínseco. Sensações estranhas e recorrentes. Era como ser partícipe de algo sobrenatural, sujo e imoral, oculto à razão, pernicioso e libertino ao extremo. A cada prazer de um sabor, um convite à emoção e até mesmo à lágrima mais incompreensível. E quanto mais se comia, mais se desejava, e mais sentimento de culpa afluía-lhes mentes e almas, num profundo e inexplicável pesar, como se ao devorar um hot-dog, estivessem comendo as carnes de um ser vivo. Como se a cada espetinho, estivessem a devorar um naco de carne de algum inocente. E mesmo assim, era quase impossível parar, porque aquelas estranhas sensações tinham poder tão viciante quanto profano. E ninguém se abria com ninguém, apenas experimentavam suas próprias sensações de culpa e vergonha, sem saber que todos os outros também sentiam as mesmas sensações e emoções.
Todos que provavam queriam mais e mais. Mais e mais. Como se aquilo fosse uma missão sagrada. Era quase impossível resistir àquelas carnes tenras de aparência tão suave, cheiro penetrante e sabor arrebatador. Algo que aliado àquela bebida avermelhada de nome misterioso – “Noturna” – , parecia se completar totalmente e divinamente numa junção perfeita e inconsciente, que absorvida por cada um, ganhava corpo e alma se desmistificando na indelével forma de pecado.
Os adultos se sentiam ligeiramente constrangidos, muitos choravam. E ninguém entendia a razão de tanta emoção que se aflorava num coletivo tão amplo. E tamanha era a paz que envolvia a todos, que até parecia surgir um súbito vínculo que quebrava as barreiras raciais e sociais, unindo ricos e pobres, negros e brancos num único ritual: comer e beber. Beber e comer. Comer e beber. Beber e comer. Comer e comer, beber e beber. Era a única forma de se autoconsolar e se redimir de algo que ninguém sabia o que era.
Desta forma, ao voltarem para suas casas durante toda aquela semana que antecedia o Dia das Bruxas, a única ansiedade era pelo dia seguinte, quando tudo se repetiria num ciclo vicioso. Quando todas aquelas sensações poderiam de novo ser sentidas repetidamente.
Era uma felicidade tão melancólica e tão incompreensível que deixava a muitos perplexos em sua própria perplexidade. Das barraquinhas de pastéis ao parque de diversões repleto de adultos e crianças; das apresentações artísticas ao ar livre aos palcos onde artistas se apresentavam com suas bandas, tudo era um misterioso clima de paz e harmonia tão singular que mais parecia um inexplicável milagre.
Como se tudo que ali fosse consumido, causasse uma purificação na alma, lavando todos os pecados e trazendo à tona as memórias mais secretas de cada um, e livrando-os da arrogância e da mesquinhez inerentes.
Desejos, paixões ardentes, traumas latentes. Muitos se entregavam a uma repentina letargia. Outros simplesmente, simplesmente.
Havia na atmosfera algo de proibido que estava sendo consentido. Algo que pesava, mas que ao mesmo tempo parecia libertar todas as culpas e medos, e ansiedades e desesperanças. Os sucos eram de uma delicadeza tão sublime que fazia as crianças repetir a todo instante, felizes em sua inocência.
No geral, todos tinham a mesma impressão e opinião: tudo ali era divino. Como se um anjo estivesse entre eles, cuidando pessoalmente dos preparativos de cada alimento, de cada bebida, cada suco, cada diversão.
E assim, do primeiro ao sétimo dia, tudo ocorreu acima do esperado. Da parte do povo, só elogios e agradecimentos. Da parte da imprensa, muitas perguntas sem respostas e elogios às toneladas.
No ínterim, mesmo semanas depois, após análises feitas em amostras de vários produtos, não se chegou a uma opinião conclusiva sobre os misteriosos ingredientes que compunham várias receitas exclusivas do Google Negro, o que só servia para ampliar o mistério e a curiosidade em torno do instituto e seus eventos filantrópicos.
15/18
O Mistério do Segredo
O que deveria ser uma fazenda muito distante da principal rodovia federal, vista a partir do satélite, tinha mais o aspecto de um grande complexo militar, com pista de pouso, torre de comando e tudo mais. O tráfego de aeronaves particulares era intenso e intrigante. Porém, nada que não fosse permitido parecia ultrapassar a “zona de segurança” da propriedade. Por terra existiam as barreiras naturais impostas pela selva densa. Havia um severo controle do espaço aéreo. Antes de “desaparecer”, um drone enviado pela Polícia Federal descobriu que várias aeronaves, entre helicópteros e aviões de pequeno e médio porte, encontravam-se sob o teto de um enorme hangar. Ao lado do hangar uma estrutura colossal, coberta, chamou a atenção. Posteriormente, após novas imagens obtidas, notou-se uma movimentação de automóveis que se deslocavam a partir da estrutura, o que levou à compreensão de que aquilo era uma garagem gigantesca.
O esquema de segurança, de tão bem montado, era de dar inveja a muitos países.
Por mais de dois anos o espaço aéreo de toda aquela região foi vigiado constantemente. O exército constatou que sempre àquela época, a movimentação se intensificava. Outros dois drones enviados para a área com o fim de espionar e estudar a constante e suspeita movimentação, aparentemente também entraram em pane sem nenhuma razão plausível, desaparecendo em seguida.
Até que o exército decidiu que era chegada a hora de enviar uma missão secreta a fim de esclarecer o segredo que se escondia por detrás da misteriosa “Fazenda Império”, com seus 50 mil hectares, estendendo-se imponente do estado de Mato Grosso ao Amazonas, penetrando fundo na floresta amazônica, e que supunha-se possuir um invejável aparato de segurança composto por um suposto arsenal tecnológico e muitos homens equipados com armamento de última geração e treinamento feito por especialistas do Serviço Secreto israelense, segundo confirmação do próprio Mossad, com sede em Tel-Aviv. Tudo isso sem mencionar a mega estrutura física, construída em sua maior parte, em plena selva amazônica, mas que parecia não interferir na natureza do lugar, uma área extremamente bem conservada em toda sua exuberância, o que ao invés de aquietar as suspeitas e abrandar a curiosidade, só servia para deixar o exército mais desconfiado.
Pairavam no ar suspeitas perturbadoras e opiniões diversas, porque tudo levava a crer que se tratava de uma fachada para encobrir grandes negócios ligados ao narcotráfico, embora as investigações nunca tenham levado a nada, como se alguém lá no topo da pirâmide estivesse criando empecilhos ou mesmo apagando informações relevantes. Nas tentativas anteriores, nada havia sido conseguido, exceto uma série de negativas e embaraços. Mas de repente, alguém de bom senso no Ministério da Defesa autorizou a missão secreta batizada de “Sucuri”, tão confidencial que menos de cinco no topo do comando sabiam de seu desenrolar.
O helicóptero militar UH-60L Black Hauk, de fabricação estadunidense, sobrevoava tão baixo que quase tocava os galhos das árvores, volta e meia voando entre elas. Os dez homens estavam concentrados, cientes da importância daquela missão e seus resultados, que calariam a boca de alguns peixes grandes e tirariam as dúvidas que há anos pairavam no ar.
Enquanto isso, na torre de controle, constatou-se a aproximação de uma aeronave desconhecida que se encontrava a dez quilômetros do Quadrângulo5, Posto Avançado 1 (Noroeste). Imediatamente todo o esquema de segurança foi colocado em alerta, e vários homens foram deslocados em lanchas velozes para as proximidades da área onde supostamente ocorreria a aterrissagem.
Uma clareira abriu-se diante do helicóptero, próximo à margem do rio, mas já dentro dos limites da “Império”. Porém, assim que a aeronave cruzou o rio, de repente as comunicações foram interrompidas sem qualquer razão aparente. O helicóptero subitamente não obedecia mais os comandos, e pousou a muito custo. Rapidamente as tropas desceram em alerta, enquanto uma voz a partir de um alto-falante pedia que os homens abaixassem as armas.
– Senhores, sua missão acaba aqui! Por favor, entreguem suas armas!
Os soldados, atônitos, vasculhavam o ambiente em busca de respostas, mas tudo que se via além da clareira natural, era a mata densa sob o clima úmido e quente da Amazônia.
– Por favor, cavalheiros, abaixem suas armas, agora! Aqui vocês não tem a menor chance! A missão “Sucuri” acabou!
Os homens estavam em campo aberto, completamente expostos, embora em posição de combate. Olhares atentos perscrutando tudo a sua volta, mas tudo que viam era selva e mais selva, enquanto a voz com forte sotaque estrangeiro continuava a pedir a deposição de suas armas.
– Senhor, o que fazemos?
Perguntou um dos soldados ao seu oficial comandante.
– Se corrermos seremos alvejados, se não abaixarmos as armas seremos alvejados, se atirarmos estaremos atirando às cegas...
De repente uma poderosa rajada cortou os ares, estraçalhando os vidros do helicóptero e fazendo os militares jogarem-se ao chão já revidando a esmo. Quando o tiroteio cessou, a voz novamente voltou a falar, calma e fria, como se aquela tensão não significasse nada.
– Cavalheiros, esta é sua última chance. Por favor, ponham suas armas no chão e ajoelhem-se com as mãos na cabeça. Repito, sua missão acaba aqui. Obedeçam e sejam nossos “convidados”.
– Fomos traídos – disse o oficial em voz baixa aos seus homens perplexos, após o que ergueu-se, deu três passos a frente, segurando o fuzil acima da cabeça, e depositou-o no chão, em seguida ficando de joelhos. – Mas nossa missão não acabou. Ela está só começando.
Assim que todos os demais soldados e os dois pilotos também abaixaram suas armas e ajoelharam-se por terra com as mãos sobre a cabeça, dezenas de homens de uniformes camuflados e fortemente armados saíram da selva e rapidamente formaram um perímetro em torno dos soldados ajoelhados, enquanto outros vasculhavam o helicóptero. Em seguida emergiu da mata um gigante de quase dois metros de altura que mascava chiclete tranquilamente, com sua boina impecável e uma postura arrogante nos passos rápidos e firmes que pareciam imitar ironicamente passos de ganso. Parou a cerca de dois metros do oficial ajoelhado a frente dos companheiros, e friamente olhou ao redor, depois suspirou longamente, e com a língua esticada, ficou a brincar com o chiclete. Lançou a goma longe e numa virada brusca encarou o militar rendido, cuja imagem refletida em seu Ray-Ban mostrava alguém sereno e analítico.
– Bonjour, messieurs. Sonttrèsbienvenueau paradis.*
Cumprimentou ele, sério, porém em tom de ironia.
– Podem me chamar de Frank-Einstein – continuou ele, desta vez em um português cínico com pesado sotaque francês – . Mas, por favor, senhores, não confundam com ”Frankenstein”. Como podem ver com seus próprios olhos,o monstrengo e eu não temos nada em comum. É apenas um apelido que ganhei de antigos companheiros na África – completou sorrindo.
– O que um soldado francês – provavelmente ex-legionário – faz em território brasileiro? Perguntou o militar tupiniquim.
– Não tenha pressa, oficial. Tudo em seu devido tempo – sorriu o mercenário tirando os óculos e deixando à mostra um par de olhos cegos. – Permitam-me conduzi-los ao nosso Quartel General, senhores. E não se preocupem, lá tem espaço para seu helicóptero, também. Aliás, acho que vamos ficar com ele.
O incrédulo oficial engoliu em seco, tentando entender como um homem cego podia agir como se enxergasse, se movimentando com a destreza e confiança comum aos melhores soldados, e tendo sob sua liderança dezenas de homens bem treinados na arte da guerra. E como podia encarar alguém com tanta firmeza e ousadia sendo um cego?
– Vejo que o senhor também se impressionou com meus olhos, oficial. Isso sempre acontece. Eu não o culpo, acredite. Mas é somente uma lembrancinha do que uma seção de tortura pode fazer com o brio de homens como nós. Não se preocupe, eu sei me virar, como pode ver. Graças ao poder da medicina e aos avanços da... TECNOLOGIA. – suspirou profundamente. – Ah, senhores, o que seria de nós, meros homens modernos, sem o aparato da tecnologia – suspirou novamente, estufando o peito, mas sempre ostentando ares de ironia, como se nunca levasse nada a sério, enquanto dava meia-volta.
Esta e muitas outras respostas o oficial brasileiro teria muito em breve, quando seria convencido a mudar de lado juntamente com seus homens, desertando de um Estado mal preparado, negligente e atrasado para servir a uma organização cujos salários fariam seus ganhos no exército parecer meras gorjetas, e os ideais – em benefício do conjunto humano – , maiores que suas próprias vidas.
Dois dias depois do desaparecimento do helicóptero, o exército seria forçado a fazer a embaraçosa declaração de que doze militares, incluindo os dois pilotos, haviam perdido a vida durante um treinamento na floresta amazônica, quando um helicóptero UH-60L Black Hauk teria caído por razões desconhecidas e explodido às proximidades do Rio Amazonas, matando todos e se espalhando em milhares de pedaços por uma extensa área inóspita e de difícil acesso.
Pedaços indistintos da aeronave seriam posteriormente disponibilizados à imprensa, como sendo restos do poderoso Black Hauk acidentado. E assim, após um enterro simbólico com honras militares, viúvas, familiares e amigos verteriam as devidas lágrimas por seus entes queridos mortos no exercício do dever, antes do caso por fim ser considerado “concluído” e encerrado nos arquivos do exército.
* Bom dia, senhores. Sejam muito bem-vindos ao paraíso.